Harmonia

Harmonia
O segredo da paz está na comunhão Corpo Alma

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O caminho

Durante muito tempo me questionava sobre qual caminho seguir para atingir a felicidade plena. Horas, dias, meses, anos se passaram e nada parecia responder tal indagação. A questão continuava viva e consumia toda minha energia. Sem perceber fui deixando para trás sonhos, oportunidades, pessoas. A insegurança sempre me fazia recuar frente aos caminhos que provisoriamente havia escolhido. E assim, sempre voltava ao ponto de partida, esperando algum sinal. E ele não veio. O tempo passou e eu estava no mesmo “lugar”, mas já não era o mesmo. Junto com o passar do tempo, veio a maturidade. Com ela, uma nova forma de sentir cada momento. Percebi que a vida simplesmente acontece e você tem duas opções, ou participa do evento ou não, mas o fato é que a tal festa, acaba. A partir daí comecei a reconhecer o sinal que por um instante estava tão ausente e agora se tornava tão claro.


Não haveria resposta, pois aquela não era a pergunta que deveria ser feita. A pergunta deveria questionar não o caminho e sim como se comportar, uma vez que você escolheu algum caminho. A vida é feita de momentos e em cada um deles você terá de fazer escolhas, optar por aquilo que lhe pareça o mais certo naquele momento. Porém, nada é definitivo. Você não tem obrigação diante das opções, pois a vida é uma escola. Se você encará-la dessa forma, vai entender que em qualquer decisão você irá aprender. Que cada escolha tem em si uma renuncia. Que não há certo e errado e sim quem você é e o que você valoriza naquele momento e isso é o que importa. Então, aceite seus desejos, acredite nos seus sonhos, valorize cada sorriso e abraço, porque isso é ser feliz. A felicidade está nas coisas simples da vida. E como já disse um sábio, “não existe caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho”.

Bruno Coelho.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Por quê?

Perguntas, respostas e dúvidas são constantes em nossas vidas. De acordo com o momento em que vivemos esse trio nos acompanha e se modifica metamorficamente. Nem sempre conseguimos entender o porquê de tudo e, por isso, buscamos refúgios que nem sempre são as melhores opções. Esses refúgios apenas amenizam as inquietações interiores e servem como uma capa para algo que se encontra, ainda, estável e imóvel. Por muitas vezes não compreendemos as razões de estarmos insatisfeitos em relação a certos pontos da nossa vida. E então, começamos nossa caminhada em direção as respostas sem a certeza de que iremos chegar a elas. Essa caminhada deve ser norteada pela luz, pois só assim atingiremos o final da estrada. Mas quando e como saberemos que chegamos ao fim da linha? Essa busca individual é que nos faz querer o novo, melhorar, inovar, arriscar, alcançar as metas que nos propomos... As respostas, talvez não tenham tanto valor, não sejam certas ou erradas. Sejam apenas a certeza de que você chegou ao fim de uma estrada.

Guilherme Soldani

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Verdadeira mudança.

Vivemos nos queixando. Reclamamos da corrupção, do “jeitinho brasileiro”, do lixo que está na porta de sua casa, da violência, entre outras coisas. E depois dessa dose de lamentações, vamos para nosso dia a dia e fazemos exatamente o que em outro momento era motivo de reclamações. Aproveitamos do “jeitinho brasileiro” para resolver nossos compromissos, jogamos lixo em locais indevidos, somos violentos no transito ou com alguém próximo (lembrando que violência não se resume a agressão física), somos corruptos ao infringir leis ou mesmo cúmplices quando presenciamos tal infração e nos calamos.


Disse Gandhi em outro momento “podemos ser a mudança que queremos ver no mundo” e é assim que devemos nos posicionar. Antes de olhar para os problemas do mundo, devemos nos interiorizar e questionar nossas atitudes frente ao mesmo. A mudança começa de dentro para fora, em sua consciência, na sua sensibilidade e humildade para ser crítico com você mesmo a ponto de alterar seu comportamento diante do mundo e das pessoas. É inegável que o mundo tem problemas, mas do que adianta só pontuá-los e nos acomodar? O que isso mudaria em nossa realidade? Seria muito simples, se bastasse apontar a questão e esperar que os outros façam. É conveniente dizer que a culpa nunca é sua. Mas a verdade é que o mundo está refletindo o que neles colocamos e cabe a nós promover mudanças.

Se olhe no espelho ao menos uma vez, todos os dias e se pergunte “o que eu fiz para tornar o mundo um lugar um pouco melhor?”. Nesse dia você iniciará a verdadeira mudança e passará a apontar soluções ao invés de problemas.
Bruno Coelho.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O verdadeiro vencedor.

É fato, cedo ou tarde você passará por uma perda. Ela pode ser material, como um carro, casa, dinheiro ou imaterial, aquela que se remete a seus laços afetivos e estão diretamente relacionadas a o que você mais valoriza em sua vida. A perda vem, mas não é ela que o torna verdadeiramente um perdedor. Este adjetivo lhe é dado puramente por você, através de suas escolhas frente à ausência daquilo que já não faz parte do seu universo. Os questionamentos, as cobranças e as incertezas são constantes e a resposta para estas perguntas que o colocarão na posição de vencedor ou perdedor. Se você optar pelo caminho mais curto, o de se culpar por aquilo que aconteceu, logo irá se considerar realmente incapaz, inferior e desistirá. A alternativa é um pouco mais dolorosa, porém valiosa. Esta se resume a aceitar a perda e a partir da aceitação, procurar entender o que aquele fato (a perda) tem a lhe ensinar. Estes são os caminhos e você tem que optar por um deles. O primeiro, você inevitavelmente se tornará o maior culpado por sua aflição. Irá se culpar até assumir o papel de perdedor. Já o segundo, você precisará de mais tempo, irá sofrer para aceitar a perda e em um segundo momento, entender que aquilo está acontecendo em sua vida por algum motivo e por fim, irá aprender com tal fenômeno. Ai sim, você se torna um vencedor diante da perda.

As escolhas mais simples são tentadoras, mas não são as que nos fazem crescer. Use tudo aquilo que acontece na sua vida a seu favor. Se conheça intimamente, reconheça suas limitações, porém nunca se acomode a elas. Quebre seus limites, porque eles existem pura e simplesmente porque você acredita neles.
Seja sempre vencedor, independente de perdas ou ganhos, aprenda.
Bruno Coelho.



 

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Eterno Aprendiz.

Os tempos mudaram e nós mudamos com ele. Seria hipocrizia falar que não somos influênciados e que temos consciência de toda a realidade que nos cerca. A grande parte do tempo nos dedicamos a trabalho, estudos, cursos, ou seja, a compromissos diários e quando há algum tempo, prefermimos descansar. Assim é nossa realidade, mecânica, seca. Somos vitimas de nós mesmos. Quando isso acumula, perdemos a paciência, ficamos estressados e adoecemos. Mas como tudo na vida, não basta reclamar sem questionar as causas desta realidade que, indiretamente fomos nós mesmos que procuramos. Devemos nos questionar para tratar não a enfermidade e sim o que a tornou real. Está é a verdadeira cura.
A busca por viver bem, estar bem parti de nós para com nós mesmos. Na reflexão sobre nosso papel no mundo, sobre nossa evolução, sobre como podemos melhorar. É ai que encontramos o poder do Yoga, da Meditação que possibilitam uma comunhão entre o corpo e a alma. Passamos a dar valor a cada momento de nossas vidas, por mais simples que este seja. Comprimos com o nosso compromisso, sem comprometer nossa saúde. Ai está o segredo de ser pleno, ser grande, um aprendiz de você mesmo.
Namaste,
Bruno Coelho.

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